quinta-feira, 5 de junho de 2008

Caldeirão de Térmica Solada

Nos ciclos e mais ciclos de arcaico calderão
Volteiam os giros e giras de internalização
Hipnose e atração de cheiro
De olho, ouvido e pele, sensível

O próprio meximento já encobre
O explendor de correnteza instantânea
Passando por cima dos estancamentos
E de paradas imaginárias do tempo andante

Grosso em seu próprio giro
Ocupado, sozinho
Indiferente...
Gira como se nada viesse
Como motto continuo de águas calientes

Caloreia as águas de roda em roda
Rodeando
as beiradas do ferro, incólumes

O mais descido é que esquenta, que aquece
E de baixo para cima é que vem substância

Substância? É corpo de giro
Circulação por dentro d´água
Diferenças e contrastes
Da vida térmica que aperta forte

Calor de moléculas
É átomos se agitando, espuletas
Prótons e elétrons
Cargas do positivo e do nem tanto...

Agitação.

Fere e cura, é quente
A água do caldeirão mexente...
Espiral de mão dupla
Cima, baixo, e vice-versa
Calorou, esfriou
Sol interno
Dentro
Aqui

É.

Mexeu caldeirão de caloradas águas mais

Um comentário:

Alan Mello disse...

muito bom, físico e metafísico, moderno, rodopiante!