quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sândalo da Vida

Sândalo da vida.

Cobre; metal; invólucro das tempestades.

Cintilante desejo, acompanhamento.

Passo, pluri-multi-forme de emoções.


Regozijando as frestas nobres... desacredito das pequenesses ingrunhadas;
Fado e tontura de cabarés e risos noturnos...
.... galanteios de uma incerteza que tão frouxos... é mesmo uma quebra.

Traz suas ventanias ao som de uma flauta doce...
...cujos tambores quebraram a monotonia...
e nem pudemos olhar de novo... que já tinha tudo mudado, fato.

Nisso teve uma mudança tão brusca, foi. Tão brusca que deu um giro desses...
Derreteu tudo e tudo se derretia... tudo cheirava, tudo vivia, tudo acabava em lagos
Em pássaros... mangues e primaveras.

Sândalo da vida.

Sorria que nessa barca tá tudo pra cá de espraiado!

Custou alguns cobres, alguns trocos;

Mas veio, nobre coração de riquezas e apuros...

...uma cristaliza vontade de praticar!