terça-feira, 22 de novembro de 2011

Aproveito para dizer!

Que coisa intensa é a vida!

Com suas angústias e feridas
Interrompe o curso de expectativas
Que teima de lançar micro-filme de recordações

Muito mais são as emoções!

Com dança e gingado... samba!
Requebrado...
Delícia de vida cruel
Cuja crueza crueldade esbanja bondade!
Alheia... bondade feia!

Gente boa! Ficar atoa, pra que?
Quem te cobra tanto?
Ficar de boa...
Canto! Sempre me aparece o vizinho
Sozinho... no chuveiro meu espanto

Léguas andarei atrás de ti vida!
Nunca querendo perder-te
Nos braços do meu destino
Brincando com minhas aventuras
Fazendo pouco caso dos desafetos

Direto e reto! Vou assim...


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Olhando por si mesmo

Serás culto, serelepe!
Altivo prenúncio da sua existência
Assim quis o pai,
Os irmãos todos concordando
Vale-me, tenha (tanta) paciência!

Não basta cuspir no mundo
Tem que tosquiar a cria
Verificar, minuciosamente
Os cacos escondido por trás do colchão

Nada pode passar em vão.

A vontade provocativa e ligeira
Fazendo casa nas curvas do raciocínio
Retomando origens e invasões
Ocupando espaços antes vazios
A vontade tem coragem
O medo é frio

Vitupério dos ogros da meia-noite
Por qual ébrios tomam as vozes dos doutos
Dando vazão a sua falta de caráter
Metendo-se na vida dos outros
Com escusas encarniçadas de vinho
Usando a natureza para se desculpar
Para pecar
Fogem de si mesmos.

A resguardada a vontade sai por fora
Não pode ser assim, mas é.
Horizonte e volta ao céu
Um monte
Indo e vindo percebe o véu
Atos não traduzem tanta grandeza assim
Melhor ficar silencioso
A calma das palavras pensadas
Deixa o tempo ir mais fundo

Sem essa constante quebra dos preceitos
É que deito olhando o sol
Brilha um brilho bonito
Que hermana-me com o mundo
Profundo que é o mar das vozes que ouço