sábado, 31 de maio de 2008

Sermão depois da Tomba


Curvelino engatinhou, cintilante, à moda "dos passinhos tomados" anteriormente
Envolveu agressivamente em "angareira inibição de caso" os que aguardavam
"Pensando, idolatrando tal vinho" que os sonhos de aposentadoria haviam se quebrado
Que apenas lhes sobrara "cana, tronco e beijo" dos resquício de alvejado descançar

Ofélia, de moça assumida em "canto, sereno de desamar"
Queixou-se ao companheiro "em espaços e números de medida fria" como
Fora o insidente desastroso, onde "jogar placares de pontuação e sino" nada ajudaram
Senão de modo a acentuar "trombeta, caminhão, corrente, engate" dum mundo a fora

Tá que é preciso "tomar inteiro", menestrel de fado e borda!
"Por ao lado e sentar tão logo", repetiu
"Mexer!" santo Deus!
Animar em vida que própria se faz "resto de carícia e entretenimento"

Esquive olhos à sua "solenidade de sótão", velha e pia
Lembre que um dia, andar, "deslembrou Carlinhos"
Recorra que um momento "fez finado" imensidão...
Pastou por baixo, "de-baixou a terra a fundo!"

Lembre ainda, menino, Carlinhos "viveu, sorriu"
"Encantou mundo" de estrela
Enguiçadamente trouxe seu "toque e remelexo"
E cresceu bem piada de "profundo e vazado"

Disse Ofélia: Curvelino, ouve este "recado!"
Aqui traz história "dos passinhos tomados" que não se viu.

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