Com a madrugada sensação de entonamento e faro
Nubladiças condições de enoitemento e escuração
Escárnio de sábado e encremento
Sabido e querido e desejada anunciação
Com diurnido ensolamento de clareíce e luminação
Disparo e reparo amortecido de radiação
Solares lugares de colheita e trigo
Entrigamento de fornalha e fermento e pão
Com vespertada tarde, por-do-solada descida
Manchamento de céu metamórfico
Nuvenzado de rosas e entonoado anil
Estirdalhaço de escurecimento
Crescimento, vencimento, abril
É transformação de espectador, cinema
Empipocada premunição do deslocar sentido
Arroteirada firmeza em cortes e tramas
Treileramento de repetição, seguida
Com o passar de dia e noite, noite e dia
Passar também de ano tal, ano seguinte
Ano foi, fez e ouvinte
Saiu, e entrou, cabou e é
O tempo passou.
E o resultado da equação esmiuçada
É o devir de sempre vindo
É conta simples, 1 + 2
Barato demais, bom demais, lindo
Cabe apenas trabalhar essa pintura
Um traço aqui, um borro a mais
Como se fosse intervenção,
Embora isso, jamais
É como seria... apenas tarde um pouco
E um pouco incompleto, mas incompletude na medida exata
Nem mais, nem menos
É por de dia e levantar de noite sem dar mais um passo
Nem mais um passo sequer
Dá exatamente 60 segundos.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
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