Abriu campo nas praias verdes de rios pardos...
Abriu serras e onças pintadas e bichos de toda a sorte
Dez dias, onze noites... dormiram mais sono os gigantes neste inverno
Mas, ainda assim, veio dia e ainda mais dia
A escuridão relutou que foi muito, foi
Mas deixou o resto de vergonha, venceu medo de avexo
Dandou passar frio com os homens e escurecer em tons belos
Quedou amiga de passar tardes e tomar muitas
Abriu clareira neste vales de outrora amangada canção
Abriu leques de verdades e flores de vontades e saudades e amar...
Fez que do belo veio novo mas que novo veio fino
Veio velho, veio andino, veio mulher e moço e viola
Abriu fogueirão nestas palavras
Suave, suado assobio nos ventos livres
Foi onda de frio que foi-se embora e quebrou o canto para longe
Foi conchado de mar, que foi, foi espuma, onda, quebração
Quentou e que quentou bem que foi...
Sacudiu esqueletinho dos mais desprevenidos
Veio desse jeito, assim, como que estação
E moda e fuxico e anciedade e não se sabe mais
Tudo isso, rapaz, tudo isso.
Veio e chegou, tenha certeza.
E duração, disso não se fala
Mas marcação que tem é de foliada sensação de liberdade!
terça-feira, 8 de julho de 2008
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