terça-feira, 8 de julho de 2008

Chegou que Veio Vindo! Chegou Prumo!

Abriu campo nas praias verdes de rios pardos...
Abriu serras e onças pintadas e bichos de toda a sorte

Dez dias, onze noites... dormiram mais sono os gigantes neste inverno
Mas, ainda assim, veio dia e ainda mais dia
A escuridão relutou que foi muito, foi
Mas deixou o resto de vergonha, venceu medo de avexo

Dandou passar frio com os homens e escurecer em tons belos

Quedou amiga de passar tardes e tomar muitas

Abriu clareira neste vales de outrora amangada canção
Abriu leques de verdades e flores de vontades e saudades e amar...
Fez que do belo veio novo mas que novo veio fino
Veio velho, veio andino, veio mulher e moço e viola

Abriu fogueirão nestas palavras
Suave, suado assobio nos ventos livres
Foi onda de frio que foi-se embora e quebrou o canto para longe
Foi conchado de mar, que foi, foi espuma, onda, quebração

Quentou e que quentou bem que foi...
Sacudiu esqueletinho dos mais desprevenidos
Veio desse jeito, assim, como que estação
E moda e fuxico e anciedade e não se sabe mais

Tudo isso, rapaz, tudo isso.

Veio e chegou, tenha certeza.

E duração, disso não se fala

Mas marcação que tem é de foliada sensação de liberdade!

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