Na jardinagem dos brotos molhados
Com galhos por toda parte apontando
Mais força, mais terra, mais pegada dos tempos
É raiando nossos brilhos e nossas falas
Expurgando aquelas dores inoportunas
Acrescentando umas durezinhas pra acompanhar
Para lembrar do que somos feitos, por quem e como.
Fazendo festa, assim, assim mesmo...
Fazendo folia e recomendação
E voz ao coro de amigos
À amizade e camaradagem
Graciando minhas fazagens e feitos
Tentando mais uma escalada
Nesta vida de subidas perpétuas
De socorros e apuros
De sorrisos e levantes
De febre e furores
Da dimensão esta, nossa casa.
Lembro como era que quase me esqueço
Bisbilhoto um pouquinho o passado
Depois deixo isso pra lá, que é melhor, agora.
E assim penso o futuro
E o presente... como fica...
Ah! Fica fincadinho do aqui de hoje
E quem tirar precisão própria grava ele direitinho
Rompendo andamentos para agarrar o traço
Traço desta raíz enterrada
E enterra suas queixas
Bem a fundo, agasalhado na terra de sempre
sábado, 1 de novembro de 2008
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