quarta-feira, 4 de abril de 2012

Agora

De pressa, muito de pressa!
Olha o céu em nuvens roxas
Pintando o novo, repentino
Dessa manhã que se abre, menino
Nunca antes vista nem vivida
Corre logo antes que se invalida
Antes que a janela feche
Antes que o sol se ponha
Que o véu da noite pese
Sobre a luz e lentamente se esconda
Corre antes que termine a ronda
Antes que tudo suma
Que nada continue, nada ruma
Nada quede onde ficado estava
Nada esteja ao alcance da escada
Tudo nada, de uma vez.

Nenhum comentário: